(in Portuguese)
Actualmente, ouvimos falar do Big Data mas raramente o associamos a um Sistema de Informação Geográfica (SIG), o que é curioso dado ser um dos sectores que mais necessitam de armazenamento de informação.
Para darmos à decisão geográfica a mesma rapidez das decisões alfanuméricas, temos que fomentar a convergência entre o SIG e a cloud, reduzindo o tempo de resposta da informação, aproximando-nos da decisão em tempo real e adaptando-a, automaticamente, ao nível de serviço. Caso contrário teremos uma resposta analítica célere em confronto com uma resposta espacial que a não conseguirá acompanhar.
Tenha-se ainda em conta que a cloud permite oferecer soluções de software as a service, naquilo que acreditamos ser a democratização do SIG. A convergência entre o processamento e a distribuição de dados expande muito o leque de possibilidades para que uma PME possa ter um SIGpróprio, possibilitando um conjunto de análises relevantes para o seu negócio sem o investimento de arranque de sistema. Sistema esse que tem um custo elevado, dado ser necessário haver licenciamento de base de dados e toda uma infra-estrutura montada com um hardware que a suporte. Se esta estrutura estiver na cloud, as empresas de SIG, como a Smartgeo, podem oferecer esse sistema ao cliente a um custo reduzido: só pagam o armazenamento de dados, estando o licenciamento a cargo da Smartgeo. Caso contrário as empresas não avançariam para um sistemas deste tipo, por muito pertinente e útil que seja para o seu negócio.
Concluindo: há muito para explorar na convergência entre a cloud e o SIG. Portugal tem características próprias que nos tornam um mercado ideal para a experimentação e inovação. Basta arriscar e enveredar pelo caminho da convergência, em que todos sairão a ganhar.
Pedro Reino, Chief Technical Officer, Smartgeo